Sobre o livro: 2010 / A casa do velho, como um navio, flutua nas ondas lamacentas do mar da vida, está cheia de solidão, sonhos e memórias. O raio de memória do idoso proprietário destaca episódios vívidos do passado, brinca com os misteriosos vitrais do templo vazio de uma alma que já viveu, mas aos poucos morre. O raio enfraquecido corre furiosamente em busca do sentido principal da vida vivida. Gradualmente, diante da alma quieta e humilde, a participação em algo incomensuravelmente maior do que o que antes era “eu” se abre e, aceitando o mundo dentro de si, o velho abraça o fluxo geral de luz pacificadora e abençoada…